Salzburgo é um perfeito exemplo de uma cidade que "recusou crescer" em demasia, que soube resistir à tentação dos arranha-céus e, mais recentemente, dos centros comerciais de gosto duvidoso. Isto não quer dizer que tenha virado costas à modernidade. Muito pelo contrário. Optou claramente pela recuperação e manutenção do seu centro histórico, nomeadamente, no pós-2ª Guerra Mundial, quando teve de reconstruir a sua catedral (Dom), ferida na cúpula durante um bombardeamento aéreo, em Outubro de 1944.
Consagrada a São Rupert e São Virgílio, a catedral data do ano 1628 e é considerada pela sua imponência e riqueza de ornamentação do período barroco, um dos tesouros de toda a região germano-austríaca. Não é por acaso que Salzburgo é frequentemente apelidada de "Roma germânica", tal o número e diversidade de igrejas construídas no perímetro do seu centro histórico. Este último figura na lista do património mundial da UNESCO desde 1997.
Não muito longe da catedral, a velha abadia de São Pedro é, não somente, uma obra-prima do barroco como se distingue, no seu interior, pelo estilo rocócó. Já a vizinha igreja de S. Francisco denota um exterior puramente gótico, enquanto o interior revela uma interessante decoração mais característica do barroco. Em Novembro último, esta igreja festejou a consagração do seu novo orgão com uma série de concertos reunindo obras dos períodos clássico e romântico (Beethoven, Liszt, Boely, Brahms, etc...), que atraíram dezenas de forasteiros e habitantes locais.
Passear a pé pelas antigas ruas medievais de Salzburgo, na margem esquerda do rio Salzach, assemelha-se a uma pequena viagem no tempo, perante um verdadeiro caleidoscópio de edifícios da Idade Média e dos períodos renascimento e barroco, que conservam muitos dos seus elementos originais. Destaque para as ruas nas imediações do Dom e da Residenz (antigo palácio dos arcebispos de Salzburgo e, ainda hoje, palco de numerosos jantares e recepções oficiais), como a Judengasse, a Goldgasse e a incontornável Getreidegasse - uma via pedonal considerada a principal rua comercial da cidade. Na margem direita do Salzach, atravessando a ponte de Staatsbrücke, pode prolongar o passeio subindo a Linzergasse, pelo menos, até à igreja de S. Sebastião.
E quem já estiver cansado de palmilhar ruas e praças, tem sempre a opção da calèche puxada por cavalos ou do aluguer de uma bicicleta, meio de transporte muito popular em Salzburgo, mesmo nos meses de Inverno. Desfrute também das margens do rio para longos passeios pedestres, um "jogging" matinal ou um percurso de bicicleta. As águas límpidas do Salzach fazem inveja à grande maioria dos rios europeus.
No cimo do Mönchsberg, a fortaleza ou Festung de Hohensalzburg domina a paisagem e oferece a melhor panorâmica da cidade para os visitantes. Construída no ano 1077, pelo arcebispo Gebhard e posteriormente ampliada, no século XV, pelo arcebispo Leonhard von Keutschach, é considerada a maior e melhor preservada cidadela da Europa Central. Reza a história que a sua posição privilegiada (a uma altura de 542 metros) permaneceu invicta ao longo dos séculos. Porém, desde 1892, pode ser alcançada por meio de um funicular, a partir da Festungsgasse. As armas de Salzburgo estão representadas à entrada por um escudo com um leão.
Consagrada a São Rupert e São Virgílio, a catedral data do ano 1628 e é considerada pela sua imponência e riqueza de ornamentação do período barroco, um dos tesouros de toda a região germano-austríaca. Não é por acaso que Salzburgo é frequentemente apelidada de "Roma germânica", tal o número e diversidade de igrejas construídas no perímetro do seu centro histórico. Este último figura na lista do património mundial da UNESCO desde 1997.
Não muito longe da catedral, a velha abadia de São Pedro é, não somente, uma obra-prima do barroco como se distingue, no seu interior, pelo estilo rocócó. Já a vizinha igreja de S. Francisco denota um exterior puramente gótico, enquanto o interior revela uma interessante decoração mais característica do barroco. Em Novembro último, esta igreja festejou a consagração do seu novo orgão com uma série de concertos reunindo obras dos períodos clássico e romântico (Beethoven, Liszt, Boely, Brahms, etc...), que atraíram dezenas de forasteiros e habitantes locais.
Passear a pé pelas antigas ruas medievais de Salzburgo, na margem esquerda do rio Salzach, assemelha-se a uma pequena viagem no tempo, perante um verdadeiro caleidoscópio de edifícios da Idade Média e dos períodos renascimento e barroco, que conservam muitos dos seus elementos originais. Destaque para as ruas nas imediações do Dom e da Residenz (antigo palácio dos arcebispos de Salzburgo e, ainda hoje, palco de numerosos jantares e recepções oficiais), como a Judengasse, a Goldgasse e a incontornável Getreidegasse - uma via pedonal considerada a principal rua comercial da cidade. Na margem direita do Salzach, atravessando a ponte de Staatsbrücke, pode prolongar o passeio subindo a Linzergasse, pelo menos, até à igreja de S. Sebastião.
E quem já estiver cansado de palmilhar ruas e praças, tem sempre a opção da calèche puxada por cavalos ou do aluguer de uma bicicleta, meio de transporte muito popular em Salzburgo, mesmo nos meses de Inverno. Desfrute também das margens do rio para longos passeios pedestres, um "jogging" matinal ou um percurso de bicicleta. As águas límpidas do Salzach fazem inveja à grande maioria dos rios europeus.
No cimo do Mönchsberg, a fortaleza ou Festung de Hohensalzburg domina a paisagem e oferece a melhor panorâmica da cidade para os visitantes. Construída no ano 1077, pelo arcebispo Gebhard e posteriormente ampliada, no século XV, pelo arcebispo Leonhard von Keutschach, é considerada a maior e melhor preservada cidadela da Europa Central. Reza a história que a sua posição privilegiada (a uma altura de 542 metros) permaneceu invicta ao longo dos séculos. Porém, desde 1892, pode ser alcançada por meio de um funicular, a partir da Festungsgasse. As armas de Salzburgo estão representadas à entrada por um escudo com um leão.